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Ansiedade no trabalho: como pequenas mudanças sustentam grandes transformações no bem-estar corporativo

  • Foto do escritor: Hélio Salomão Cordoeira
    Hélio Salomão Cordoeira
  • 20 de jun.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 11 de jul.


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Cuidar da saúde emocional dos colaboradores não é um gesto — é uma estratégia de longevidade. Em tempos de esgotamento silencioso e metas inatingíveis, saber identificar e mitigar a ansiedade no ambiente de trabalho tornou-se um diferencial competitivo. Em artigo publicado pelo Expresso, a jornalista Cátia Mateus apresenta três estratégias que podem parecer simples, mas têm impacto profundo na qualidade de vida e na performance das equipes.


Um cenário invisível e crescente


Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), 32% da população ativa já apresenta níveis preocupantes de ansiedade. Esse dado revela mais do que uma questão de saúde pública: ele expõe o desgaste emocional crônico que assombra a rotina de profissionais em todas as áreas. A ansiedade deixou de ser um tema individual e se tornou uma variável estratégica nas organizações.

Quando não tratada, a ansiedade compromete a concentração, distorce a percepção de risco, fragiliza a tomada de decisão e provoca reações impulsivas — o que impacta diretamente o desempenho organizacional. E o que pode parecer “falta de foco” ou “queda de engajamento” muitas vezes é, na verdade, um sinal de sobrecarga mal administrada.


Estratégia 1: Cultura de escuta e ajuste de expectativas


A primeira ação proposta por especialistas é abrir espaço para conversas reais. Quando colaboradores sentem que podem falar sobre suas dificuldades sem medo de punição ou julgamento, o ambiente se torna mais saudável e produtivo. Esse diálogo pode levar à renegociação de prazos, redistribuição de tarefas ou mesmo revisão de processos ineficientes. O simples ato de verbalizar um desconforto já é, por si só, um passo em direção à saúde mental.

Mas isso só é possível quando a escuta está institucionalizada. Lideranças precisam ser treinadas para identificar sinais de sobrecarga emocional, acolher os relatos com empatia e agir de forma estruturada — não improvisada.


Estratégia 2: Pausas intencionais e regulação do ritmo


A segunda recomendação é incorporar pausas conscientes na rotina de trabalho. Estudos de neurociência indicam que momentos breves de desconexão durante o expediente não só reduzem o estresse, como aumentam a capacidade de foco e criatividade. Alongamentos, respirações profundas, caminhadas curtas ou até mesmo um café em silêncio podem funcionar como reinício do sistema cognitivo.

Organizações que incentivam esse tipo de pausa — e não apenas as toleram — promovem uma cultura de autorregulação emocional. O resultado é a redução de erros, maior engajamento e menor rotatividade.


Estratégia 3: Suporte técnico e emocional de verdade


Por fim, a terceira estratégia envolve oferecer apoio especializado. Em muitos casos, a ansiedade precisa ser acompanhada por psicólogos, médicos ou profissionais de saúde. Criar canais de escuta qualificados, ofertar sessões terapêuticas ou firmar parcerias com plataformas de cuidado emocional são passos decisivos para transformar cultura em prática.

A presença desse suporte não pode ser cosmética. Precisa ser divulgada, acessível e livre de estigmas. Quanto mais normalizado for o ato de pedir ajuda, mais madura será a cultura corporativa.


O papel da Althea: transformar cuidado em inteligência estratégica


A Althea atua diretamente nesse ponto de virada. Com ferramentas que mapeiam riscos psicossociais, mensuram clima emocional e oferecem dashboards interativos para lideranças, a plataforma ajuda empresas a identificar gatilhos de ansiedade, ajustar processos e planejar intervenções com base em dados reais.

Mais do que identificar sintomas, a Althea propõe soluções práticas — seja na organização da jornada de trabalho, seja no apoio à escuta qualificada. A ideia não é tratar a saúde mental como um apêndice da gestão, mas como parte essencial da sustentabilidade organizacional.


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